“Temos uma simples mensagem: testem, testem, testem”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante pronunciamento oficial em março. Tedros reforçou a importância das iniciativas de testagem para evitar a ampliação da circulação do vírus.
“A forma mais eficaz de salvar vidas é quebrar a cadeia de transmissão. E para fazer isso, precisa testar e isolar. Não se pode apagar a fogo cego. Não conseguiremos parar a pandemia se não soubermos quem ela está infectado”, completou.
Então vamos lá! Como é realizado cada um dos testes do novo coronavírus?
Como é um assunto em alta no momento, provavelmente você já ouviu falar de um tal de PCR, teste sorológico, teste rápido, IgG e IgM, cotonete no nariz e por aí vai né…
Hoje vamos te mostrar o básico de cada um e algumas características deles!
PCR molecular
Como é feito?
Analisa-se uma amostra de secreções coletada por “cotonetes” no nariz ou na garganta.
Quando é feito?
A partir do 3º dia de sintomas.
Desvantagens
Um resultado negativo não exclui a presença da doença.
Teste sorológico
Como é feito?
Em laboratório, verifica-se a presença dos anticorpos IgG e IgM, após a coleta do sangue.
Quando é feito?
A partir da 2º semana da doença.
Desvantagens
Não detecta a infecção nos primeiros dias de sintomas.
Teste rápido
Como é feito?
Usa-se uma lâmina de nitrocelulose (espécie de papel) que reage com a amostra e apresenta uma indicação visual em caso positivo.
Quando é feito?
Entre o 7º e 10º dia do início dos sintomas. O resultado sai entre 10 e 30min.
Desvantagens
Podem apresentar uma taxa de erro de 75%.
A pergunta que permanece no ar é: Qual deles é o mais confiável, afinal?
A resposta para essa pergunta é:
Depende! Para a maior confiabilidade dos resultados, não basta ter os testes em mãos. É preciso saber a hora certa de aplicar e em qual situação.
Cuide de você e de sua família!
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