Autoestima é o conceito que temos sobre nós mesmas, o valor que nos damos. É uma crença fundamental sobre si mesmo, os outros e o nosso lugar no mundo. Não tem a ver somente com se gostar fisicamente.
A consequência mais comum da baixa autoestima é não assumir o controle da própria vida, assumir um papel de vítima e/ ou culpar-se, alimentando um sentimento de incapacidade e infelicidade. Torna-se um problema quando impede você de realizar e conquistar, impossibilitando ou dificultando um sentimento de plenitude.
Os sinais mais comuns de baixa autoestima são:
- Comparar-se constantemente.
- Perfeccionismo. No sentido de um looping de auto-cobrança que causa stress e ansiedade ou simplesmente paralisa a ação. Os menores erros geram uma sensação de incapacidade ou inadequação
- Dependência física e emocional de outras pessoas.
- Comprar coisas caras, que não pode pagar, para sentir-se bem.
- Preocupação excessiva com a opinião de terceiros, com o que vão pensar e/ ou falar.
- Está sentada no papel de vítima, sente autopiedade.
- Não diz o que pensa, não se expressa por receio de não ser aceita ou deixar de ser amada.
- Desculpa-se por tudo. Mesmo quando sabe que a culpa não é sua.
- Dificuldade em dizer não. Também por receio de não ser aceita ou deixar de ser amada.
- Atribui suas conquistas à sorte ou Deus, não considera os próprios méritos.
- Dificuldade em receber elogios.
- Não acredita em suas capacidades.
- Não enxerga suas qualidades.
- Culpa-se pelas mínimas falhas e erros. Até mesmo quando outros são os responsáveis
- Não aceita bem críticas, mesmo as construtivas. Leva para o pessoal e se ofende
- Cultiva o hábito de falar mal e criticar outras pessoas, para se valorizar
- Fala excessivamente sobre seus feitos, méritos e conquistas, muitas vezes até conta pequenas mentiras para assim se sentir valorizada e apta a ser amada
O Autoconhecimento, a percepção de que se tem uma Autoestima a ser desenvolvida é o primeiro passo para sair deste ciclo. Algumas pessoas se culpam ou se vitimizam por ter este sentimento.
Nada disto! Se você se percebeu com alguns ou muitos sinais destes, o primeiro passo é se respeitar, aceitar e entender. Seja gentil e carinhosa com você mesma. Se compreenda, e dê o apoio que você daria à uma pessoa amada que se descobre assim.
Amar a si próprio é um trabalho de autoconhecimento e um projeto que nunca acaba. Reconhecer a “baixa” autoestima é fundamental para que seja possível iniciar o caminho de transformação, de florescimento.
Perguntas são a melhor forma de refletir sobre um assunto. Faça uma Autoavaliação de como anda a sua Autoestima: Tome um tempo para refletir sobre as perguntas abaixo e respondê-las. Qual é a primeira resposta que te vem à mente?
- Você identifica facilmente suas 5 maiores qualidades?
- Você sente-se à vontade para expressar suas opiniões?
- Você tolera comportamentos abusivos?
- Você acha que outras pessoas são sempre melhores do que você?
- Você pede desculpas mesmo quando a culpa não é sua?
- Você deixa de fazer o que tem vontade para agradar outras pessoas?
- A opinião de outras pessoas é mais importante do que a sua?
- Você costuma aumentar seus defeitos e minimizar as suas qualidades?
- Você se baseia na opinião de outros para tomar as suas decisões?
- Você se critica constantemente?
Não existe pontuação para estas perguntas. Elas servem para provocar uma reflexão, para que você possa avaliar a forma como tem se posicionado perante si mesmo, outras pessoas, as situações e a vida. Você se percebeu com uma baixa Autoestima?
De que forma este julgamento que você faz de si mesmo está atrapalhando seu desempenho e conquistas?