Receber um diagnóstico pode parecer muito com receber uma sentença. Alguma autoridade vem a você e lhe diz como será seu futuro daqui pra frente. Em uma sentença judicial, não há muito o que discutir. A não ser que haja algo a se recorrer, a lei é fria e direta. Não tem o que fazer senão seguir o que foi ordenado. Um diagnóstico pode parecer com isso: Definitivo, sem saída. Porém, nisto os dois conceitos se divergem, pois receber a notícia de uma doença não é algo que te prende ou anula. Uma doença não te faz deixar de ser uma pessoa, e pessoas são mais do que um estado de saúde ou ausência dela.
Isso não quer dizer que uma doença não pode limitar, impedir que a vida seja vivida de todas as formas. Porém, também não significa que a pessoa diagnosticada está fadada a um único caminho predeterminado em lei.
A forma como vivemos nossa vida não é definida por ninguém se não nós mesmos.
O sofrimento gerado por uma doença e/ou um diagnóstico é válido. Todo sentimento, seja ele qual for, é válido. Trago aqui apenas um importante ponto: A existência de uma pessoa não se resume a um diagnóstico, a um sofrimento. Não somos seres unidimensionais. É possível estar indignado com a injustiça de uma doença e ainda ter um bom dia. Uma vivência ou sentimento ruim não impede que outros surjam, a vida é ampla o suficiente para existir espaço para coisas boas e ruins.
Um diagnóstico portanto, não é uma sentença, é um convite. Não necessariamente é um convite que você gostaria, claro, mas é um que te chama para viver a vida de outra forma. E como ela será depende só de você.
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